Um pequeno adesivo biodegradável pode representar o próximo avanço no tratamento de ataques cardíacos. Desenvolvido por uma equipe da Universidade Texas A&M, dos Estados Unidos, o dispositivo utiliza um sistema exclusivo de microagulhas para administrar uma molécula terapêutica diretamente no tecido cardíaco danificado. Segundo os pesquisadores, isso promove a reparação e melhora a função do coração sem afetar o resto do corpo. Em artigo publicado na revista Cell Biomaterials, eles explicaram que cada minúscula agulha no adesivo contém partículas microscópicas carregadas com interleucina-4 (IL-4), uma molécula que ajuda a regular o sistema imunológico. “Este adesivo funciona como uma ponte”, disse Ke Huang, professor assistente de Ciências Farmacêuticas na Universidade Texas A&M, em comunicado. “As microagulhas penetram na camada externa do coração e permitem que o medicamento alcance o músculo danificado abaixo, que normalmente é muito difícil de acessar.” Outra vantagem do dispositivo, de acordo com seus criadores, é que, ao liberar IL-4 diretamente no local da lesão, isso estimula células imunológicas chamadas “macrófagos” a mudarem de um estado pró-inflamatório para um estado de cicatrização. Essa mudança ajuda a reduzir a formação de cicatrizes e promove um melhor prognóstico. “Os macrófagos são a chave. Eles podem tanto piorar a inflamação quanto ajudar o coração a se curar. A IL-4 ajuda a transformá-los em auxiliares”, salientou Huang. E ele destacou mais uma descoberta do estudo: uma mudança no "estado" das células do músculo cardíaco após o tratamento. O professor afirmou que elas se tornaram mais comunicativas e responsivas aos sinais dos tecidos circundantes, especialmente das células endoteliais, que revestem os vasos sanguíneos. "Os cardiomiócitos não estavam apenas sobrevivendo, eles estavam interagindo com outras células de maneiras que favorecem a recuperação", apontou. A equipe de Huang ainda observou que o adesivo reduziu os sinais inflamatórios das células endoteliais, que podem agravar os danos após um ataque cardíaco. Neste caso, houve um aumento na sinalização por meio de uma via chamada NPR1, que ajuda a manter a saúde dos vasos sanguíneos e a função cardíaca. A atual versão do adesivo ainda depende de cirurgia de tórax aberto, mas o professor espera desenvolver um método minimamente invasivo, que permita a aplicação por meio de um pequeno tubo. “Isto é apenas o começo. Já comprovamos o conceito. Agora queremos otimizar o design e a entrega”, finalizou. Mais Lidas Um pequeno adesivo biodegradável pode representar o próximo avanço no tratamento de ataques cardíacos. Desenvolvido por uma equipe da Universidade Texas A&M, dos Estados Unidos, o dispositivo utiliza um sistema exclusivo de microagulhas para administrar uma molécula terapêutica diretamente no tecido cardíaco danificado. Segundo os pesquisadores, isso promove a reparação e melhora a função do coração sem afetar o resto do corpo. Em artigo publicado na revista Cell Biomaterials, eles explicaram que cada minúscula agulha no adesivo contém partículas microscópicas carregadas com interleucina-4 (IL-4), uma molécula que ajuda a regular o sistema imunológico. “Este adesivo funciona como uma ponte”, disse Ke Huang, professor assistente de Ciências Farmacêuticas na Universidade Texas A&M, em comunicado. “As microagulhas penetram na camada externa do coração e permitem que o medicamento alcance o músculo danificado abaixo, que normalmente é muito difícil de acessar.” Outra vantagem do dispositivo, de acordo com seus criadores, é que, ao liberar IL-4 diretamente no local da lesão, isso estimula células imunológicas chamadas “macrófagos” a mudarem de um estado pró-inflamatório para um estado de cicatrização. Essa mudança ajuda a reduzir a formação de cicatrizes e promove um melhor prognóstico. “Os macrófagos são a chave. Eles podem tanto piorar a inflamação quanto ajudar o coração a se curar. A IL-4 ajuda a transformá-los em auxiliares”, salientou Huang. E ele destacou mais uma descoberta do estudo: uma mudança no "estado" das células do músculo cardíaco após o tratamento. O professor afirmou que elas se tornaram mais comunicativas e responsivas aos sinais dos tecidos circundantes, especialmente das células endoteliais, que revestem os vasos sanguíneos. "Os cardiomiócitos não estavam apenas sobrevivendo, eles estavam interagindo com outras células de maneiras que favorecem a recuperação", apontou. A equipe de Huang ainda observou que o adesivo reduziu os sinais inflamatórios das células endoteliais, que podem agravar os danos após um ataque cardíaco. Neste caso, houve um aumento na sinalização por meio de uma via chamada NPR1, que ajuda a manter a saúde dos vasos sanguíneos e a função cardíaca. A atual versão do adesivo ainda depende de cirurgia de tórax aberto, mas o professor espera desenvolver um método minimamente invasivo, que permita a aplicação por meio de um pequeno tubo. “Isto é apenas o começo. Já comprovamos o conceito. Agora queremos otimizar o design e a entrega”, finalizou. Mais Lidas
A atual versão do adesivo ainda depende de cirurgia de tórax aberto, mas pesquisadores esperam desenvolver um método minimamente invasivo, que permita a aplicação por meio de um pequeno tubo
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