O presidente da CNI (Confederação Nacional da Indústria), Ricardo Alban, disse nesta 4ª feira (10.dez.2025) que a jornada de trabalho semanal “nunca foi 6 por 1”. A grande maioria é “5 e meio por 1 e meio”, segundo ele. Afirmou ainda que há muito “5 por 2”.
Alban defendeu que há uma discussão responsável, equilibrada e sustentável sobre o tema porque, de acordo com ele, o Brasil tem “sérios problemas” de produtividade. Ele afirmou que o país possui um deficit fiscal preocupante e o governo sofre de problemas da qualidade da oferta do serviço público.
A CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) do Senado aprovou nesta 4ª feira (10.dez.2025) o relatório da PEC (Proposta de Emenda à Constituição) 148 de 2015, que estabelece o fim da jornada de trabalho 6 por 1 e a redução progressiva da carga horária semanal no país.
Para Alban, o Brasil não reúne as “características necessárias” para ter uma discussão sobre a redução da escala de trabalho semanal.
“Como é que o governo, que ainda nós reclamamos da qualidade da oferta do serviço público vai substituir essa mão de obra para onerar mais ainda o custo fiscal? Como é que nossas empresas vão ser mais competitivas onerando mais seu custo vis a vis o custo Brasil e a competitividade lá fora?”, declarou.
A CNI divulgou a estimativa para o crescimento de 1,1% do PIB (Produto Interno Bruto) industrial em 2026. Segundo a entidade, a economia brasileira vai expandir 1,8% no próximo ano. Eis as íntegras do comunicado(PDF – 400 kB) e do relatório (PDF – 4 MB).
A confederação avalia que a taxa básica, a Selic, em patamar restritivo vai tirar força do crescimento do Brasil em 2026. O juro base está em 15% ao ano. O Copom (Comitê de Política Monetária) deverá manter a taxa no mesmo patamar pela 4ª reunião seguida nesta 4ª feira (10.dez.2025), segundo projeções dos agentes financeiros.
Na 5ª feira (4.dez.2025), o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgou que o PIB do Brasil cresceu 2,7% no acumulado de 1 ano até o 3º trimestre. Houve uma desaceleração em relação à menor taxa de expansão anual desde o 2º trimestre de 2021, quando foi de +2,4%.
A CNI disse que a inflação perdeu força ao longo de 2025. O IBGE disse que a taxa anualizada do IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) cedeu para 4,46%. A inflação voltou para dentro do intervalo da meta pela 1ª vez desde setembro de 2024.


Líder mundial em soluções para processamento e embalagem de alimentos, a Tetra Pak aposta em ferramentas integradas que ajudam empresas a produzirem mais, reduzindo custos e ganhando competitividade em todas as etapas do processo industrial. Para isso, a companhia oferece diferentes tipos de equipamentos e inovações tecnológicas que vão desde a seleção da matéria prima até o processamento e envase do produto. “Nosso propósito maior é atender por completo toda a indústria de alimentos e bebidas, atuando de ponta a ponta com o cliente, gerando economia, sustentabilidade, eficiência nos processamentos e redução de gastos”, explica a Diretora de Processamento da Tetra Pak Brasil, Ana Paula Forti. Hoje, o grau de competitividade de uma empresa está ligado diretamente a processos internos de produção e que são determinantes para melhorar a sua posição no mercado em que atua. No caso da indústria de Alimentos e Bebidas (A&B), os desafios incluem a otimização de operações industriais e redução do Custo Total de Propriedade (TCO). Do inglês Total Cost of Ownership (TCO), o Custo Total de Propriedade é uma métrica empresarial utilizada para calcular todos os gastos diretos e indiretos relacionados à aquisição e operação de um ativo da companhia, como, por exemplo, um maquinário pesado utilizado no processo de produção industrial. Esse indicador não considera apenas o preço de compra da máquina, mas também despesas com manutenção, consumo, capacitação técnica e depreciação, entre outros fatores que impactam a gestão financeira da companhia como um todo. Com base nessa visão ampliada de custos e eficiência operacional, a Tetra Pak oferece um conjunto de soluções que abrange diversas etapas da atividade industrial, elevando a produtividade e reduzindo os custos. São projetos de inovação, processamentos com tecnologia de ponta, manutenção preventiva e preditiva, fornecimento de peças e consumíveis, serviços especializados para melhorias de desempenho, automação, digitalização e capacitação técnica para operação dos dispositivos. Nesse contexto, o Tetra Pak® Factory OS™, parte do portfólio de Automação e Digitalização de última geração da companhia, oferece insights contextualizados e em tempo real que permitem uma tomada de decisão mais assertiva e rápida na produção de alimentos e bebidas, um passo importante rumo às Plantas Inteligentes. De acordo com Renzo Perazzolo, Diretor de Serviços da Tetra Pak Brasil, o objetivo da companhia é garantir que cada elo da cadeia de valor funcione em plena sincronia, de maneira que o desempenho operacional, a segurança dos alimentos e o compromisso com a sustentabilidade avancem juntos e de forma contínua. Exemplo disso são as “Soluções Sustentáveis”, que oferecem aos produtores de Alimentos e Bebidas (A&B) opções customizadas de tecnologias de ponta para otimização do consumo de energia e recursos, essencial para ajudar os clientes a cumprirem metas socioambientais e redução de custos operacionais. Os serviços disponíveis incluem processos sofisticados desenvolvidos pela Tetra Pak, como a nanofiltração (recuperação de produtos químicos limpos e água para reutilização futura) e osmose reversa (tecnologia de filtração por membrana para melhorar a eficiência dos recursos em várias aplicações, incluindo a separação do leite e a reutilização da água). Atualmente, a nanofiltração e a osmose reversa desenvolvidas já são utilizadas com sucesso pela Queijos Scala, de Minas Gerais. Os novos métodos permitem à companhia mineira uma economia de milhares de litros de água por dia em suas operações de fabricação. Segundo Cleidomar R. Oliveira, coordenador de Meio Ambiente da Scala, a empresa tem o compromisso de aprimorar continuamente suas operações, investindo em soluções mais sustentáveis. “Reduzir o consumo de água é um dos objetivos e metas da organização, e toda companhia trabalha constantemente para atingir esse resultado”, explica. Oliveira ressalta ainda que, além do monitoramento e controle das etapas produtivas, iniciativas como a recuperação da água na concentração do soro têm contribuído significativamente para reduzir o consumo e tornar o sistema de produção cada vez mais sustentável. Suporte e estrutura para as operações A Tetra Pak, já no início da jornada industrial, oferece suporte na seleção de ingredientes de alta qualidade e origem sustentável, devido à sua rede global de fornecedores e especialistas locais. No momento da idealização de alimentos e bebidas, companhias que desejam lançar novos produtos ou adaptarem receitas a diferentes mercados contam com uma estrutura que inclui pesquisas de mercado, testes, desenvolvimento de conceito e apoio no lançamento. No momento de produção, a companhia disponibiliza linhas automatizadas e otimizadas que integram o processamento e o envase, além de soluções digitais e serviços técnicos especializados, tudo de acordo com as necessidades e características de cada parceiro. Nessa etapa, a qualificação técnica dos colaboradores das empresas também está diretamente ligada à redução do TCO: sem preparo adequado, mesmo os equipamentos mais modernos correm o risco de serem subutilizados, gerando desperdício ou riscos operacionais. Os equipamentos e métodos de ponta desenvolvidos pela Tetra Pak também evitam que os alimentos sejam derramados ou se estraguem durante o processo de produção, mesmo nos estágios iniciais. Isso evita desperdícios e contribui para a sustentabilidade ambiental. As embalagens projetadas para prolongar a vida útil dos itens também ajudam a evitar as perdas ao longo da cadeia produtiva. Entre os cases de sucesso está o da Cooperativa Santa Clara, no Rio Grande do Sul. “Com o apoio da Tetra Pak, conseguimos tornar nosso processo mais sustentável e aumentar nossa produtividade, batendo recordes ano a ano. Além disso, conseguimos reduzir nossos custos com a integração entre equipamentos, automação e serviços especializados”, afirma João Seibel, Diretor Industrial da Santa Clara. João Seibel destacou, ainda, que ao contar com suporte especializado em todas as etapas, a empresa consegue garantir mais agilidade na operação, reduzir significativamente as perdas e alcançar maior uniformidade no desempenho da planta. Outro destaque é a parceria recente com a fabricante de sucos Tial que colocou em prática o novo conceito de pasteurização desenvolvido pela Tetra Pak de redução de custos, aumento da produtividade e a expansão da sustentabilidade ambiental na indústria. A abordagem inovadora consiste em pasteurizar apenas o suco concentrado durante o processo industrial, e não a mistura com a água. Com a implementação dessa estratégia, a Tial já apresentou uma redução de 64,6% no consumo de vapor durante a sua produção, além de ter diminuído em 84,3% do vapor necessário exclusivamente para a pasteurização. O novo conceito de pasteurização da Tetra Pak também apresenta mais precisão. As perdas de concentrado por litro de suco produzido caíram 60%. “A redução de perdas de concentrado é possível graças ao alto controle de processo de mistura asséptica”, explica Ana Paula Forti.
