Uma das primeiras autoestradas do Brasil vira referência, com 400 km de extensão e um sistema de monitoramento modelo, ela é a espinha dorsal do transporte em São Paulo

Inaugurada em 1968, a Rodovia Castello Branco (SP-280) foi uma das primeiras autoestradas do Brasil e mudou a história do transporte em São Paulo. Com 400 km de extensão, ela é hoje a espinha dorsal logística do estado e uma referência em gestão rodoviária.

Por que a Rodovia Castello Branco foi tão revolucionária?

Na época de sua construção, a Castello Branco representou um salto de modernidade. Projetada com um traçado reto e sem cruzamentos em nível, ela foi pensada para o tráfego de alta velocidade, algo inédito no país. Seu objetivo era conectar a capital ao interior oeste do estado.

Sua concepção como uma “autoestrada” de fato, com pistas separadas e controle de acesso, estabeleceu um novo padrão para a engenharia rodoviária brasileira, influenciando todos os grandes projetos que vieram depois dela.

Principais cidades conectadas:

• São Paulo (capital)
• Barueri (Alphaville)
• Sorocaba (via acesso)
• Avaré
• Santa Cruz do Rio Pardo

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O que torna sua gestão um modelo para o Brasil?

Desde que foi concedida à iniciativa privada, a Castello Branco se tornou um laboratório de tecnologia e eficiência. A rodovia é monitorada 24 horas por dia por um Centro de Controle Operacional (CCO) que utiliza mais de 100 câmeras.

Em um breve panorama sobre outra via fundamental para a logística paulista, o canal brexplora apresenta a Rodovia Presidente Castelo Branco (SP-280). O vídeo, em formato de short, destaca o papel da rodovia como a principal ligação entre a capital e o centro-oeste paulista, e como ela se integra a outras vias importantes do estado, como a Raposo Tavares:

Qualquer incidente, como um acidente ou um veículo quebrado, é detectado em minutos, e equipes de socorro médico e mecânico são despachadas imediatamente. Esse sistema de resposta rápida reduz o tempo de interdição da via e aumenta a segurança dos usuários.

Como a tecnologia garante a segurança dos motoristas?

A rodovia conta com um sistema de monitoramento avançado que inclui painéis de mensagens variáveis, que informam sobre as condições de tráfego em tempo real, e analisadores de tráfego, que medem o fluxo e a velocidade dos veículos.

Toda essa operação é fiscalizada pela Agência de Transporte do Estado de São Paulo (ARTESP), que regula as concessões e garante a qualidade dos serviços prestados. A tecnologia é a principal aliada para manter o alto padrão de segurança da via.

Qual a principal diferença em relação a outras rodovias?

A principal diferença está no nível de serviço oferecido ao usuário. Enquanto muitas rodovias federais, reguladas pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), ainda sofrem com a falta de manutenção, a Castello Branco se destaca pela qualidade do asfalto, sinalização e serviços de apoio.

Representação visual da diferença da rodovia Castello Branco para uma rodovia federal

O modelo de concessão permitiu investimentos contínuos em modernização e conservação, algo que o poder público nem sempre consegue garantir. Essa diferença é sentida na fluidez do tráfego e na segurança da viagem.

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