Inflação IPCA. Foto: iStock.
A inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) fechou novembro com alta de 0,18%, ante uma elevação de 0,09% registrada em outubro. O resultado veio idêntico à mediana das estimativas dos analistas ouvidos pelo Projeções Broadcast. O intervalo entre avanços tinha variação entre 0,16% e 0,26%.
Conforme informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na manhã desta quarta-feira, dia 10, o resultado acumulado em 12 meses do índice foi de 4,46% até novembro, um pouco abaixo da mediana das projeções, de alta de 4,47%, com intervalo de avanços entre 4,44% a 4,54%.
A alta de 0,18% registrada pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em novembro foi o resultado mais baixo para o mês desde 2018, quando havia recuado 0,21%, informou o IBGE.
Em novembro de 2024, a taxa tinha sido de 0,39%. Como consequência, a taxa acumulada em 12 meses arrefeceu pelo segundo mês consecutivo, passando de 4,68% em outubro de 2025 para 4,46% em novembro de 2025, menor resultado desde setembro de 2024, quando estava em 4,42%.
De acordo com Lucas Barbosa, economista da AZ Quest, o resultado de novembro reforça o cenário de desinflação. “A expectativa da AZ Quest é de de 4,3% para o fechamento deste ano de 2025 e para o ano de 2026, recentemente, revisamos de 4% para 3,90%”, diz ele.
O economista destaca ainda que, dado o cenário positivo do IPCA, é possível esperar uma redução na taxa Selic já na primeira reunião de 2026. “Acredito que ainda há espaço para o Copom cortar a taxa de juros a partir de janeiro, quando ele olhar principalmente os fundamentos de atividade e inflação e excluir os ruídos de curto prazo“, avalia.
*Com Estadão Conteúdo


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