"Volume útil" vai para 25,3%; plano de contingência do Estado está com redução de pressão por 10 horas ao dia"Volume útil" vai para 25,3%; plano de contingência do Estado está com redução de pressão por 10 horas ao dia

Nível dos reservatórios de água na Grande SP sobe mais 0,3 pontos

2025/12/11 22:50

O “volume útil” dos reservatórios de água que abastecem a região metropolitana de São Paulo voltou a subir nesta 5ª feira (11.dez.2025), chegando a 25,3%. O valor é 0,3 ponto percentual maior que o registrado na véspera. O nível do sistema integrado, apesar de ter registrado 2 dias seguidos de melhora, ainda preocupa autoridades do Estado.      

Em 24 de outubro, a Arsesp (Agência Reguladora de Serviços Públicos do Estado de São Paulo) lançou um plano de contingência para reduzir o consumo de água. Naquela data, o nível do “volume útil” do SIM (Sistema Integrado Metropolitano) estava em 28,7%. A situação só é comparável com os níveis registrados uma década atrás, quando o Estado se recuperava de uma escassez hídrica.      

Desde o lançamento do plano, a medida de contingência continua na “faixa 3”. Nesse status, a Sabesp, empresa de abastecimento privatizada pelo governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) em julho de 2024, reduz a pressão da água por 10 horas ao dia. A elevação para 12 horas vai ser adotada se o nível do sistema integrado ficar abaixo de 22,8%.  

O “volume útil” é a diferença entre o volume total e o “volume morto”, que fica abaixo do ponto de captação normal e de onde a água só pode ser retirada por bombeamento. A escassez atual é causada por falta de chuva.    

As faixas do plano de contingência de São Paulo não são fixas. Elas são alteradas a partir de uma avaliação geral do comportamento do sistema integrado. Eis os atuais limites:      

  • Faixa 1 (abaixo de 34,67%) – Revisão das transposições de bacia e reforço das campanhas de uso consciente da água;      
  • Faixa 2 (abaixo de 28,67%) – Redução da pressão na rede de abastecimento por 8 horas noturnas;     
  • Faixa 3 (abaixo de 22,67%) – Redução de pressão por 10 horas;     
  • Faixa 4 (abaixo de 16,67%) – Redução de pressão por 12 horas;     
  • Faixa 5 (abaixo de 6,67%) – Redução de pressão por 14 horas;     
  • Faixa 6 (abaixo de –3,33%) – Redução de pressão por 16 horas, instalação de bombas para captar o “volume morto” e ligações emergenciais em hospitais, clínicas de hemodiálise, presídios e postos de bombeiros;     
  • Faixa 7 (abaixo de -3,33%) – Rodízio no abastecimento.      

A troca de faixa –com aumento do tempo de redução da pressão– só é feita quando o nível se mantém abaixo do limite por 7 dias consecutivos. Para relaxar a medida e voltar a uma faixa anterior, com a diminuição mais branda do tempo de redução de pressão, é preciso que o nível se mantenha acima do limite 14 dias consecutivos.     

Além do plano de redução de pressão, a Sabesp começou no dia 1º de dezembro a captar água na Serra do Mar a fim de conter a queda do nível dos reservatórios. A estrutura transporta até 2.500 litros por segundo para o Sistema Alto Tietê, responsável pelo atendimento cerca de 4 milhões de pessoas.

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